METRÔ SÃO PAULO VOLTA A TOCAR OBRAS PARADAS sexta-feira, 22 de setembro de 2017
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SÃO PAULO, BRASIL.- O secretário Estadual de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni chegou à sede da Unip-Paraíso com os sapatos empoeirados e sem gravata para a palestra de encerramento da 23ª. Semana de Tecnologia Metroferroviária de SP, desculpando-se por ter vindo direto da visita que fez às obras de três estações do metrô na cidade.

Utilizando se de vídeos feitos em julho, Pelissioni mostrou as oito obras em andamento, incluindo a Linha 13 Jade, da CPTM, com três estações até as proximidades do Aeroporto Internacional, em Guarulhos. Esta obra está prometida para o final do primeiro semestre de 2018.

 

Clodoaldo Pelissioni

Pelissioni disse que o Estado está investindo R$ 35 bilhões nas obras da Secretaria, em 2016, foram aplicados pela Companhia do Metrô R$ 2,2 bilhões que colocou a empresa em 11º lugar no ranking dos maiores investidores da edição Maiores e Melhores da revista Exame.

Segundo ele, estão em andamento as obras daas linhas 4 Amarela, 5 Lilás, 9 Esmeralda, 13 Jade, 15 Prata (monotrilho), 17 Ouro (monotrilho) e o VLT da Baixada Santista. A linha 6 Laranja continua parada há um ano mas o secretário diz que um contrato para retomada já foi assinado por uma empresa chinesa.

Embora em alguns vídeos não aparecessem operários trabalhando, Pelissioni disse que atualmente há 13 mil nessas obras.

Além das obras do Metrô e CPTM, a Secretaria está construindo terminais de ônibus em Carapicuíba e na Vila Iara, em Osasco. O programa de reforma de 98 trens já entregou 85 reformados, dotados de ar condicionado. Outros 45 novas unidades devem ser entregues para as linhas 7, 11 e 12.

A linha 6 Laranja, primeira PPP anunciada pelo metrô, que vai ligar a Vila Brasilândia na zona Norte à estação São Joaquim, interligando-se com a linha 1 Azul. Ela deverá ser construída e operada por uma empresa chinesa que deve visitar a região no mês de outubro, mas Pelissioni não revelou o nome nem a data da visita. A empresa que havia vencido a licitação e iniciado as obras, desistiu, segundo Pelissioni, por não conseguir empréstimo do BNDES e por envolvimento com a operação lava-jato.