A LINHA 3 DO METRO DE SANTIAGO EXCEDE 60% DA AVANÇA E ENTRA A FASE DE TERMO DE SEUS 21 ESTAÇÕES quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

SANTIAGO, CHILE.- Enquanto a Linha 6 do Metro de Santiago, que já cumpriu um mês de operação durante a qual reduziu em até 60% os tempos de viagens de seus mais de 110 mil passageiros por dia, os trabalhos da Linha 3 avançam em silêncio, como o outro grande projeto da empresa pública chilena  que terá sua estréia no final de 2018.

 

Aos 22 quilómetros, a rota ligará Quilicura e La Reina através de 21 estações nesses municípios, bem como em Huechuraba, Conchalí, Independencia, Santiago, Ñuñoa e La Reina. Espera-se que 1,1 milhões de pessoas vejam seus tempos de viagem encurtados em 55%, uma vez que uma viagem entre La Reina e Huechuraba deve levar 31 minutos em vez dos atuais 69 ‘.

 

 

O Presidente do Metro de Santiago, Rodrigo Azócar, disse que as obras da Linha 3 já ultrapassaram 60% dos progressos. Ontem, houve um marco: os trilhos e as catenárias (rede elétrica que abastece os trens) estão acabados, enquanto as portas da plataforma – conhecidas pelos usuários na Linha 6- são 90%.

 

“Linha 3 vai fazer uma contribuição importante no retorno para descongestionar Linha 1, que é um impacto já visto com 6. Especialmente na parte paralela à linha 1, Matta e Irarrázaval” Azócar disse. Ele acrescenta que a engrenagem branca, definida para o último trimestre de 2018, será menor do que na linha 6, “porque há um processo de aprendizado”.

 

Azócar também anunciou que no final do primeiro trimestre de 2018, a licitação para construir e operar edifícios privados (até 20 anos) será concluído, nas estações Los Leones e Ñuñoa  da Linha 6. A mesma ideia vai ser replicadas em Monseñor Eyzaguirre ser realizado, Matta e Plaza de Armas, da futura Linha 3.

 

Este modelo, chamado OSD (Over Station Development), permitirá que o Metro encontre novos recursos, que elevarão em 20%  os ingressos que hoje gera por atividades não tarifárias, como aluguel de instalações e de publicidade nas estações. “Esses fundos podem nos ajudar não só na operação, mas também no terceiro investimento que o metrô paga com suas tarifas”, conclui Azócar.