SECRETARIA GERAL.- No âmbito do Congresso Anual da Associação Latino-americana de Metrôs y Subterrâneos, ALAMYS, foi realizada a votação do melhor projeto metroferroviário de Iberoamérica.
Desta forma, nesse ano 2018, os membros operadores de metrô, ferroviários, trens suburbanos e bondes, agrupados na entidade, decidiram conceder a Distinção Anual da ALAMYS para o Metrô de Medellín, pelo seu projeto “Alfabetização digital”.
O processo começou no segundo semestre deste ano, quando a Secretaria Geral de ALAMYS convocou os seus sócios a participarem no concurso, e em torno de vinte projetos de toda Iberoamérica foram recebidos.
As candidaturas foram categorizadas em “Comunidade”, “Meio Ambiente”, “Eficiência” e “Inovação”.
Logo, foi o Comitê de Direção da ALAMYS (composto pelos mais altos representantes de Subterrâneos de Buenos Aires, Metrô de Madri, Linha 1 do Metrô de Lima, SITEUR de Guadalajara, Metrô de Panamá, Metrô Rio, Metrô da Cidade do México e Metrô de Medellín) e os quatro coordenadores dos Comitês Técnicos da associação (TMB, CPTM, Metrô de São Paulo e Metrovias), que decidiram nominar como finalistas de cada categoria:
Desta forma, durante a comemoração da 32° Assembleia Geral de Sócios da ALAMYS, na segunda-feira passada, 12 de novembro, em Quito, Equador, a missão dos Sócios Principais (45 operadores afiliados) foi escolher -dentre estes quatro finalistas- o grande vencedor anual, que foi finalmente o Metrô de Medellín.
O programa “Alfabetização digital”, que é realizado numa sala de computação equipada de 36 computadores, tem como objetivo oferecer este tipo de educação através da formação, a superação de brechas digitais e a navegação gratuita na Internet. O lugar tem-se tornado um espaço de relacionamento e de construção de cidadania que estende a Cultura Metrô a outros âmbitos da cidade-região.
Apenas entre 2016 e 2018, o programa atendeu 50.451 usuários e certificou 1.302 personas. Desta forma, o Metrô de Medellín “contribui com a satisfação das necessidades de formação para a vida e a empregabilidade da comunidade limítrofe, cujos primeiros moradores chegaram na década dos anos 90 por conta de processos de reassentamento intra-urbano e originários de outros municípios de Antioquia”, como foi indicado pelo Gerente Geral da empresa, Tomás Elejalde.
Parabéns, Metrô de Medellín!