SÃO PAULO, BRASIL.- O Metrô de São Paulo autorizou que 14 empresas e consórcios desenvolvam estudos inéditos para a implantação de um sistema de geração de energia limpa e renovável para alimentação das linhas e estações da Companhia. O objetivo é ter fontes mais sustentáveis, reduzindo o valor pago pelo insumo, que atualmente é o segundo maior gasto da empresa.
O projeto deve contemplar a produção de ao menos 120 Megawatts (MW) por mês, dos quais 60 MW serão fornecidos ao Metrô para utilização na tração dos trens e alimentação elétrica das estações das linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata. O excedente poderá ser vendido no mercado de energia, possibilitando novas receitas ao Metrô e ao parceiro comercial que será selecionado para a execução do projeto.
A Companhia também pode disponibilizar cerca de 200 mil m² de área das coberturas das estações e pátios de manutenção, que poderão receber células fotovoltaicas para geração de energia solar, contribuindo assim para reforçar a oferta de energia do projeto. Os estudos poderão propor outras áreas na cidade de São Paulo, de propriedade do Metrô, como terrenos remanescentes de obras de expansão da rede, para instalação de células fotovoltaicas, ou até mesmo a implantação de unidades geradoras em outras regiões do país.
Agora, as empresas têm 120 dias para concluir seus projetos que devem apresentar soluções para a geração e fornecimento desse tipo de energia, em acordo com as normas da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). O Melhor estudo poderá compor o futuro edital para a contratação do serviço e para seleciona-lo, o Metrô vai considerar o melhor resultado econômico financeiro, impacto socioambiental, além das melhores técnicas de elaboração.