CHEFE DO GOVERNO DA CIDADE DO MÉXICO E STC – METRÔ RECEBEM O PRÊMIO ANUAL 2015 DA ASSOCIAÇÃO LATINO AMERICANA DE METRÔS E SUBTERRÁNEOS terça-feira, 10 de novembro de 2015

LIMA, PERU.- A Associação Latino Americana de Metrôs Subterrâneos, ALAMYS, instalou em 2015 a primeira edição o “Prêmio Anual ALAMYS 2015”, com a qual  reconhece o Membro Principal (operadores de metrôs) que durante o ano tenham se destacado pela sua gestão de excelência na solução de conflitos, a eficácia operacional, inovação ou por sua qualidade de serviço.

 

Assim, durante a realização do Congresso Anual e a 29° Assembleia dos Sócios da organização, que de 8 a 11 de novembro foi realizado em Lima, Peru, ALAMYS distinguiu o Chefe de Governo da Cidade do México e a STC – Metrô, por sua grande tarefa para resolver problemas sérios que a construção da Linha 12 apresentou em 2014, e oferecer hoje um plano de reabertura que tem a seus usuários já sendo transportados por esta via desde outubro último.

 

Premio Gaviño

 

Mercedes Vidal, Presidenta da ALAMYS, e Roland Zamora, Secretário Geral, concederam o prêmio à máxima autoridade do Sistema de Transporte Coletivo (STC) – Metrô da Cidade do México, Graduado Jorge Gaviño, quem hoje lidera todo o referido processo para a recolocação dessa importante linha.

 

Gaviño, ao receber a distinção, apresentou o acontecido com o projeto que inaugurou em 30 de outubro de 2012, e que inclusivo apresentou um importante desgaste ondulatório durante os testes feitos precedentes a sua inauguração, já que a linha está cheia de curvas em seu trajeto, o que desde o começo implicou em reforço nos trilhos.

 

O profissional explicou que o traçado era originalmente subterrâneo, com 23 estações. No entanto, ao entregar a licitação, o contratante e STC mudaram este planejamento, ficando  9 estações subterrâneas, 9 elevadas e 2 no nível do piso. Essa mudança, como foi visto mais tarde, foi um dos fatores que facilitou a falta de operações que vieram mais tarde, já que foi construído muito fechado e em uma via pré-hispânica muito sinuosa.

 

 

Desta forma, Gaviño relatou todos os esforços que tiveram que ser feitos, como a mudança de 1200 metros de trilho causado pelas fraturas de fixadores, e o reperfilamento das rodas, que fizeram ressonância devido ao peso e o trajeto de construção, inclusive afundando-se notadamente.

 

A empresa SYSTRA, junto a entidades acadêmicas como o Instituto Politécnico Nacional e a Universidade Nacional Autônoma do México, lideraram as investigações para gerar o plano de reformulação da iniciativa.

 

Com tudo em mesa, e com o total apoio do chefe do governo da Cidade do México, Dr. Miguel Ángel Mancera, a STC e a Secretaria de Obras e Serviços do DF  tomaram medidas concretas e eficientes, como a modificação da cabeça do trilho com um perfil específico; a mudança de todo o lastro, dos dormentes, fixações e curvaturas; e nos trens foram feitas intervenções da suspensão e reperfilamento das rodas sob uma norma mais adequada.

 

Gaviño indicou que esta “Foi uma experiência muito amarga, a qual espero nunca volte a acontecer no mundo. Deixamos de operar por aproximadamente um ano e meio aos nossos usuários, mas agora esperamos  chegar a transportar-  somente nesta linha e neste ano, a 800 mil pessoas. Até o fim do mês (novembro 2015) queremos ter em operação toda a linha disponível para os mexicanos”.

 

Indicou também que agora tem clara consciência de que pelo seu traçado, a linha e os trens deverão ter programas de manutenção mais freqüentes a fim de manter controlado o fenômeno dentro dos parâmetros de segurança ferroviária.