SANTIAGO, CHILE.- A fim de reforçar as medidas de prevenção do Covid-19 e proteger aqueles que não podem realizar um confinamento efetivo em suas casas e precisam sair para trabalhar ou executar procedimentos essenciais, o Metrô de Santiago acrescentou ao seu processo habitual de higienização de trens com amônio quaternário, uma nova tecnologia adicional chamada “biotecnologia”, iniciada na segunda semana de abril passado.
Esse material está sendo aplicado a toda a frota do metrô por meio de um sistema de nebulização, depois que cada trem passa por uma limpeza profunda no navio de lavagem
A biotecnologia é um processo de higienização altamente eficaz. Observado microscopicamente, atrai diferentes microorganismos, como coronavírus, bactérias e fungos contra as cadeias de carbono que causam a ruptura de sua membrana. Ao mesmo tempo, produz um choque elétrico no nível molecular que acaba destruindo ou inativando o patógeno invasor.
Rubén Alvarado, gerente geral da empresa chilena, afirmou que “estamos muito satisfeitos com os resultados dessa tecnologia, que é adicionada aos demais processos de saneamento quaternário de amônio e que possui uma ação residual mais longa, permanecendo nas superfícies por mais de 90 dias. A eficácia do produto é avaliada através de testes e medições microbiológicas realizadas por laboratórios externos, que confirmaram que, após 60 dias de sua aplicação nos primeiros trens com contato público, o produto ainda está presente e permanece altamente eficaz ” .
Atualmente, dos 231 trens que compõem a frota do Metrô, a Biotecnologia foi aplicada a 225, o que equivale a 97% da frota, restando apenas 6, pelo que se espera concluir 100% nesta semana.