SANTIAGO, CHILE. – A Ministra da Mulher e a Equidade de Gênero do Chile, Isabel Plá descartou que o governo apoie a iniciativa impulsionada por um grupo de deputados que procura que o Metrô de Santiago tenha carros exclusivos para mulheres em horários de ponta.
No centro, a Ministra Isabel Plá. De vermelho, a Intendente de Santiago, Karla Rubilar. Atrás, de azul, o Presidente do Metrô de Santiago, Louis de Grange. Tod@s, saindo da reunião onde foi abordada a segurança da mulher no meio de transporte que mobiliza a mais de 2,5 milhões de pessoas por dia.
“O governo, o Ministério e a intendência não estão de acordo com entregar o Metrô aos agressores. Segregar as mulheres significa esse equivalente a entregar o restante dos espaços”, indicou a ministra da Mulher e a Equidade de Gênero.
Cabe destacar que hoje essa medida ganhou força, devido à reunião da ministra com a intendente Karla Rubilar e o presidente do Metrô, Louis de Grange.
No encontro foi abordado o plano que o sistema de transporte subterrâneo tem para situações de assédio sexual, já que conforme o estudo ‘Ela Se Desloca Segura’, oito de cada 10 mulheres sofrem assédio no transporte público.
Segundo a secretária de Estado indicou, nesses casos o caminho adequado é que as mulheres sintam a confiança para poder denunciar. “O método é a denúncia”, enfatizou. “Não concordamos com essa política de segregação. Pensamos que o que temos que fazer é garantir a liberdade das pessoas para circularem com segurança”, adicionou a titular da carteira da Mulher.
Uma opinião similar foi manifestada pela intendente Rubilar, quem disse que “o Metrô é patrimônio de todos os chilenos, queremos que seja um espaço de encontro, um espaço de cuidado e não um espaço de insegurança. Sabemos que efetivamente o Metrô tem tomado medidas para ir avançando nessa proteção”.
FONTE: El Mostrador.
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