Em meio à crise logística global gerada pela pandemia, o Metrô de Medellín avança com a homologação e reparo de novas peças que lhe permitem não depender de fabricantes internacionais e contribuir para o conhecimento da região na fabricação de elementos para ferrovias sistemas. Desde o ano de 2000 até 2022, a Empresa obteve a aprovação de 779 peças e conseguiu desenvolver 44 processos de reparo. Isso permitiu à empresa economizar quase *US$ 13 milhões, já que muitas dessas peças foram trazidas da Europa e isso significou maiores custos e tempo para obtê-las.
A economia gerada com inovação e desenvolvimento, tanto financeira quanto em prazos de entrega, é significativa e ajuda nas finanças da Companhia; mas a homologação também é fundamental porque é assim que contribuímos para o desenvolvimento do conhecimento na indústria local e nacional ao nível dos comboios, eléctricos, Metrocables e autocarros, e contribuímos para a geração de emprego e crescimento da economia. O processo de homologação de um elemento ferroviário no Metrô de Medellín inclui o recebimento da solicitação de acordo com a necessidade que surja, amostragem do elemento e informações sobre a função que desempenha, elaboração de planos e metrologia; caracterização dos materiais, fabrico do protótipo, execução dos testes funcionais do protótipo e por fim a sua homologação, ou seja, a homologação.
Com a homologação, a qualidade, fiabilidade e segurança estão garantidas. Desta forma, surgiram componentes relevantes como a carenagem dos trens de primeira geração, as coberturas do bonde Ayacucho, o trocador do bonde e até elementos para as locomotivas dos trens. Atualmente, a Companhia possui 58 componentes pendentes de homologação, peças de difícil obtenção e importação, obsoletas, fora de fabricação ou caras.
*Fonte de conversão: Banco Mundial