SANTIAGO DO CHILE. – O Metrô de Santiago, através de um comunicado de imprensa e declarações de seu Gerente Geral, Rubén Alvarado, se referiu ao acidente em alto mar em que um dos trens que viajava da Espanha e que correspondia às novas unidades das Linhas 3 e 6- que começarão a operar em 2018 e 2017 respectivamente- ficou completamente destruído após manobras de carga no Peru.
O incidente foi exposto durante as manobras de desembarque dos vagões no Porto de Valparaíso, Chile.
Após a divulgação dessa notícia, a estatal chilena indicou que “em termos de prazos, o acidente não afeta a data de início das operações do projeto da Linha 6, que começará a funcionar a partir do segundo semestre de 2017, já que são necessários 12 trens, os que estarão em funcionamento uma vez que a linha entre em funcionamento”.
Destacou, além disso, que ” chegaram no Chile sete dos 37 trens da futura linha. Portanto, os cinco vagões danificados não serão recebidos por nossa empresa”.
De acordo com o informado pelo fabricante CAF, um trem demora 14 meses para ser construído novamente, com um custo de US$7.3 milhões. Por essa razão, a Caf ativará os seguros comprometidos.
O Gerente Geral do Metrô destacou que “o fato que ocorreu no trajeto e o transporte é responsabilidade do fornecedor dos trens. De acordo com o que foi informado, ocorreu devido à queda de uma adega superior que caiu sobre o trem, provocando o seu esmagamento. Isto não gera nenhum dano patrimonial ao Metrô.
No momento, o ocorrido está sendo investigado no porto peruano junto à agência de navegação responsável pela carga do trem.