OPERADORES DO METRÔ E AS AUTORIDADES DE TRANSPORTE DE IBERO-AMÉRICA ENTRARAM EM SESSÃO PARA ELABORAR O “GUIA DE MELHORES PRÁTICAS PARA A GESTÃO DE PROJETOS METRO-FERROVIÁRIOS” DE ALAMYS segunda-feira, 18 de abril de 2016
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QUITO, EQUADOR. –  Vinte participantes de diferentes metrôs e de autoridades de transporte  ibero-americanos se encontraram nessa segunda-feira 18 de abril em Quito, para realizar uma sessão pela primeira vez e formar oficialmente o Grupo de Trabalho de Gestão de Projetos da ALAMYS.

Até esta terça-feira 19, permaneceram em sessão os representantes dos metrôs de Quito (anfitrião local), de Santiago, de Medellín, de Madrid, do  Subteráneos de Buenos Aires, a Autoridade Autônoma do Sistema Elétrico do Transporte Massivo de Lima e de Callao (AATE), e a Autoridade de Transporte Metropolitano de Barcelona (ATM).

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Roland Zamora, Secretário Geral da ALAMYS, dando as boas-vindas ao Grupo de Gestão de Projetos

Durante as duas jornadas de trabalho, o objetivo proposto para a primeira reunião do grupo foi avançar em direção à elaboração da “Guia de Melhores Práticas para a Gestão de Projetos Metro-ferroviários”, documento que se distribuirá somente entre os 38 operadores do metrô e autoridades de transporte de Espanha, Portugal e América-latina (membros principais), 44 provedores de serviços e insumos de todo o mundo (membros aderentes) e consultores internacionais (membros honorários) associados da ALAMYS.

A metodologia do trabalho inclui o trabalho em cinco grupos, distribuídos de acordo com as colunas fundamentais que mantêm os projetos desta envergadura.

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Roland Zamora, Secretário Geral da ALAMYS, enfatizou que “esta instância é de vital importância para compartilhar os conhecimentos específicos de cada organização participante, sobre tudo, em matéria de conflito relacionados com a planificação de um projeto, a eleição de um modelo operacional, os métodos construtivos, a relação com as comunidades, as fases de testes ou como gerar  o modelo de negócios e financiamento”.

Agregou que “todos nós que formamos o grupo  temos experiências positivas e negativas em cada uma das fases de um projeto, mas queremos compartilhar e analisar sobre todos os momentos de maior dificuldade  a fim de  identificar como abordá-los da melhor maneira possível. Tudo, focalizado no contexto e na realidade atual da América-latina”.

Para Mauricio Anderson, Gerente Geral do Metrô de Quito, e anfitrião local da reunião, “O Metrô de Quito, como um metrô nascente, concede importância vital ao objetivo que propomos neste grupo de trabalho: um guia de elaboração de projetos.  Sabemos que empreender com a construção de um sistema de metrô pode ser uma tarefa gigantesca. O que há de melhor do que unir nossas experiências para enriquecer nosso trabalho e o trabalho de outras cidades que desejam seguir este mesmo caminho”.

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Mauricio Anderson Metro de Quito

O executivo também disse, “não podemos passar por cima da abertura que o Metrô de Quito encontrou na ALAMYS para resolver certas questões, e ser o nexo entre outros metrôs da região, com quem gostariam de estreitar vínculos.  Reconhecemos e valorizamos os esforços que são feitos para promover o crescimento e o fortalecimento dos sistemas do metrô na região da Ibero-América, seguros também de que há progresso econômico e social para nossas cidades”.

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Ao centro: Alejandro Chapero, SBASE

Alejo Chapero, Responsável pelas Relações Institucionais do Subterrâneo de Buenos Aires, Argentina, esta iniciativa é “a pedra angular para parar, observar onde estamos parados, onde queremos chegar na gestão do transporte público na América-latina.  Tudo, para ajudar melhorar  a vida das pessoas nas tarefas tão cotidianas como economizar uma, duas horas, em locomover-se dentro de uma cidade, e compartilhar esse precioso tempo com a família.”

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Ao centro: Jessica Gonzales, AATE 

Para Jessica Gonzales, Diretora Executiva da AATE de Lima, Peru, a relevância de compartilhar experiências “passa pela colaboração mútua com a melhora dos metrôs na América-latina”.  No caso do Metrô de Lima, estamos construindo uma linha completamente nova (Linha 2) que acima de tudo será subterrânea, realizando o processo de planificação da ampliação da Linha 1, e simultaneamente, nos encontramos revisando os estudos de viabilidade do que será a Linha 3. Por essa razão, escutar a experiência de outras instituições da região que levam décadas operando é muito relevante para nós”.

O evento foi encerrado com apresentações de todos os metrôs participantes, que mostrarão as principais fortalezas que possuem e as dificuldades- em detalhe-  que enfrentarão na hora de planejar um evento metro-ferroviário.