BUENOS AIRES, ARGENTINA. – Subterrâneos de Buenos Aires S.E. (SBASE) informa que foi organizada uma comissão conjunta que vai avaliar completamente a frota CAF 6000 da Linha B para reconfirmar que não exista presença de asbesto na rede. O material não representa riscos para os passageiros nem para os operários enquanto não for manipulado.
Vagões CAF 6000
A delegação, que começou sua operação este 14 de março, está conformada por representantes do SBASE, da Metrovias, dos grêmios, da Agência de Proteção Ambiental, da Subsecretaria do Trabalho e do Ministério da Saúde de Buenos Aires.
A avaliação vai ser realizada devido a que dois relatórios mostraram resultados negativos sobre a presença desse material nos vagões: um proveniente das primeiras revisões realizadas pelo operador e o outro a cargo do Metrô de Madrid.
Vagões CAF 5000
A decisão de realizar a análise da frota de Buenos Aires foi após a confirmação da empresa espanhola à mídia sobre a presença de um componente de um vagão CAF 5000 em um modelo CAF 6000 como os que circulam na Linha B. Contudo, trata-se de somente uma unidade encontrada na Espanha e que não faz parte do lote vendido a Buenos Aires.
Ao mesmo tempo, o SBASE assegura que se o achado de asbesto nos CAF 5000 for confirmado–tirados de circulação de forma preventiva- vai iniciar ações legais contra o Metrô de Madrid por vender carros com esse material, proibido nos dois países na hora da transação.
Cabe destacar que, imediatamente depois de que a suposta presença de asbesto nos CAF 5000 foi conhecida, o SBASE retirou de circulação as três composições que operavam na linha. Também assinalar de que esse material não representa riscos para os passageiros e nem para os operários enquanto não for manipulado.