A expectativa, segundo ele, é de
que as obras possam começar até agosto do ano que vem.
A linha é a primeira do Metrô cujo
projeto executivo será feito por empresas particulares. A obra será
uma Parceria Público-Privada (PPP) e o parceiro terá de fazer o
projeto final, baseado nas informações que constam no edital e no
projeto básico, já elaborado pelo Metrô.
Walker ressaltou, no entanto, que o
prazo para início das obras depende da falta de ações judiciais
contra o resultado da licitação – um contratempo comum em projetos
de grande porte.
O projeto tem custo estimado em R$ 8 bilhões. A exemplo do que
ocorreu na Linha 4-Amarela, que também é uma PPP, ela vai ser
operada pelo parceiro privado – com a diferença de que a obra
também será feita pelo parceiro. Ao Metrô, caberá supervisionar a
obra e a operação da linha, que terá de cobrar o mesmo preço da
passagem das demais linhas da rede.
A primeira fase da linha tem 13,5
km de extensão e 15 estações. A previsão é que, nessa etapa, ela
transporte cerca de 640 mil passageiros diariamente. O plano do
Metrô, ainda sem data exata definida, é que um outro ramal da linha
seja construído na zona leste da cidade, chegando até Cidade Dutra
e integrando com a Linha 2-Verde, que também está em fase de
licitação para ampliação em direção a Guarulhos, na Grande São
Paulo.
A Linha 6 é tida como uma das mais
“difíceis” de serem construídas na cidade por ser totalmente
subterrânea e passar por baixo do Rio Tietê. Os túneis terão até 60
metros de profundidade. Chamada de “linha das universidades”, por
conectar instituições como Faap, PUC e universidades da região da
Avenida Liberdade, ela já foi alvo de protesto de moradores de
Higienópolis, na região central, que não queriam estação no
bairro.