Central de achados e perdidos do Metrô completa 37 anos de atendimento aos usúarios Viernes, 15 de Junio de 2012
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No  dia 15, a Central de Achados e Perdidos do Metrô
completa 37 anos de atendimento ao público, sendo reconhecido como
o serviço símbolo de confiabilidade na capital paulistana.

No dia 15 de junho de 1975, na estação São Judas (Linha 1-Azul),
era inaugurado o primeiro posto da Central de Achados e Perdidos do
Metrô. Com o início da operação da Linha 3 – Vermelha
(Corinthians-Itaquera/Palmeiras-Barra Funda) e o aumento no número
de usuários, o posto foi transferido para a estação Sé, onde está
até hoje.

Atualmente, a Central de Achados e Perdidos conta com um sistema
informatizado que permite a consulta do item esquecido a partir de
qualquer estação, desde o momento de seu cadastramento. Por meio
desse programa, é possível emitir periodicamente relatórios
estatísticos para mapear os principais locais e os tipos de objetos
perdidos.

O Metrô já traçou o ranking das 10 estações com maior número de
itens perdidos. São elas: Sé, Palmeiras-Barra Funda,
Corinthians-Itaquera, Jabaquara, República, Santana, Tatuapé,
Tucuruvi, Largo Treze e Artur Alvim.

ACHADOS E PERDIDOS EM NÚMEROS
A confiabilidade do serviço pode ser atestada pelos números deste
ano. Só no período de janeiro a maio, foram cadastrados 30 mil
objetos/documentos e devolvidos 9 mil itens, o que representa 30%
de tudo o que é recebido.

Neste ano, o setor recebeu em média 6 mil itens por mês; desses,
75% são objetos e 25% referem-se a documentos. Os objetos mais
encontrados nos trens e estações foram artigos de papelaria como
livros, cadernos, agendas e canetas. Atualmente, são realizados 155
atendimentos por dia.

FATOS PITORESCOS
Histórias curiosas não faltam na Central de Achados e Perdidos do
Metrô. Já deixaram, por exemplo, álbum de casamento em um dos
trens, mas a recordação foi recuperada. Outro caso é de um senhor
que esteve procurando uma bolsa na qual estava a sua dentadura.
Após minuciosa descrição, a bolsa foi localizada nos Achados e
Perdidos e entregue. No entanto, após cinco minutos, o senhor
voltou ao setor alegando que a dentadura não cabia em sua boca.
Dentre os objetos mais inusitados estão cadeiras de rodas,
carrinhos de supermercado, muletas, bicicletas e próteses
dentárias.

QUEM PROCURA, ACHA 
O atendimento pessoal é feito na estação Sé de segunda a
sexta-feira, exceto feriados, das 7 às 20h, e abrange todas as
linhas. As consultas de documentos e objetos identificados também
podem ser realizadas na Central de Informações do Metrô pelo
telefone 0800-7707722, todos os dias, das 5h30 às 23h30, ou ainda
pelo site do Metrô (www.metro.sp.gov.br).

Todos os itens permanecem à disposição dos proprietários, por 60
dias. Após esse período, os objetos em bom estado e os valores não
devolvidos são enviados ao Fundo Social de Solidariedade do Estado
de São Paulo. Já os documentos são enviados aos órgãos
emissores.

Para evitar a perda de objetos e documentos, o Metrô recomenda
aos usuários que fiquem atentos aos itens que estão sendo
transportados e chequem seus pertences antes do desembarque. É
importante também que os objetos tenham algum tipo de
identificação, o que facilitará a localização do proprietário e sua
devolução pela Central de Achados e Perdidos.