O vice-governador, Luiz Fernando Pezão, e o secretário de Transportes, Julio Lopes, apresentaram nesta sexta-feira (10/1), junto com o presidente da SuperVia, Carlos José Cunha, o primeiro trem montado no Brasil, da série de 80 novos carros adquiridos pela concesionária. O novo trem, com oito vagões, passará por uma fase de testes e deve entrar em operação até o fim de março.
A aquisição do novo trens foi antecipada em quatro anos – inicialmente estavam previstos para entrar em circulação no período entre 2017-2020. Os trens nacionais contarão com ar-condicionado, passagem interna entre os vagões, circuito interno de câmeras e painéis de LED. Cada composição tem capacidade para transportar até 2.600 passageiros. O investimento total é de R$ 280 milhões e contempla, também, a construção de uma fábrica de montagem de trens nas dependências da oficina da SuperVia, que será utilizada para concluir a produção das composições.
Em 2014, além dos 80 carros adquiridos pela SuperVia, a concessionária começará a receber outros 280 carros, encomendados na China pelo Governo do Estado, cuja entrega foi antecipada de setembro para o mês de abril. Outras 49 composições antigas serão aposentadas gradativamente até dezembro. A entrada em operação dos nos trens vai beneficiar os cerca de 600 mil passageiros que circulam pelo sistema diariamente.
– É uma alegria muito grande ver a indústria ferroviária do Rio de Janeiro renascendo e ainda mais em Deodoro. Esse é um passo que vai fazer essa indústria crescer, porque a tendência é cada vez mais a população utilizar o transporte ferroviário – afirmou o vice-governador e coordenador de infraestrutura, Luiz Fernando Pezão.
O secretário de Transportes, Julio Lopes, acredita que a fábrica de trens no Rio vai representar crescimento para a região.
– Serão mais de 200 empregos diretos e uma série de benefícios para a população. Estamos fabricando no Rio um trem de última geração, comparados aos mais modernos do mundo – diz Lopes, lembrando que a composição apresentada nesta sexta-feira foi produzida no tempo recorde de um ano – Conseguimos quebrar o sistema de preços e prazos que vigorava há muitos anos e hoje temos algo compatível ao praticado na indústria ferroviária no mundo inteiro.